quarta-feira, 14 de março de 2012

O ar condicionado


 fazia  cerrar os dentes. Era tarde, talvez já passasse da meia noite e ela nem havia  notado. Ficara alí olhando as luzes e se imaginando como uma. Como seria fácil  ser luz, como seria divertido poder iluminar. Perguntou a si porque tinha esse  desejo e o motivo de se fascinar com uma coisa tão boba. Mas sabia lá dentro que  queria brilhar, que queria levar alegria aonde quer que fosse. Queria ser luz.  Só queria. Talvez fosse, na verdade ela era. Era luz e oscilava ás vezes. Alí  agora, ficava apagada. Não se mantinha acesa naquela noite, sentia a falta, e a  falta escurecia tudo.. lhe embriagava,mais ai eu apareci,e lhe entreguei um fósforo,e depois desse dia,a enigimatica e bela mulher,nunca mais ficou no escuro.Sim,quando ia se apagando colocamos as mão em volta para nao apagar,pedimos desculpas um ao outro ,e seguimos no berço dessa solidão animada,espalhando coisas sobre o chão de giz. 



Autor desconhecido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário